José Francisco, Joana Bento e Gentil Vaz falaram sobre os dois prémios conseguidos pela ESPROARTE
José Francisco, Joana Bento e Gentil Vaz
Gentil Vaz - Presidente da Direcção da ESPROARTE
José Francisco - Director Pedagógico da ESPROARTE
Joana Bento - Aluna do Curso de Instrumentista de Sopros e de Percussão da ESPROARTE
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17 Março, 2011
Quantos Municípios estão envolvidos e o que se pretende com a Mostra Musical do Eixo Atlântico?
Gentil Vaz: Estão envolvidos 34 Municípios, do norte de Portugal e da Galiza, mas nem todos participaram. A Mostra Musical pretende, reconhecer, promover, premiar e difundir a pratica da musica clássica. É também uma forma de apoiar e incentivar os jovens interpretes na difusão da musica do eixo Atlântico.
O que sentiu quando soube que a ESPROARTE tinha ganho o primeiro lugar em duas categorias?

Gentil Vaz: Foi uma sensação muito boa quando foi anunciado o primeiro lugar para a nossa escola. Claro que nós sabemos que a nossa escola tem muita qualidade, mas saber que é reconhecida a nível internacional e realmente uma sensação linda.
Como é que é feita toda a preparação para esta Mostra Musical?

José Francisco: O trabalho na nossa escola pauta-se todos os dias por trabalharmos o máximo com os nossos alunos. Este modelo de ensino leva a que com alguma naturalidade, isto aconteça.
A ESPROARTE tem perto de 20 anos. Sabem por onde andam os antigos alunos?

Gentil Vaz: Ao longo destes anos temos tido alunos que vão integrar orquestras e universidades, no estrangeiro. Temos alunos que tem ganho imenso prémios, alunos que tem ficado mesmo em primeiro lugar em concursos muito variados mesmo a nível internacional,  por isso continua-mos a postar na qualidade.
O que significou ganhar o primeiro prémio com solista de Trompete?

Joana Bento: É sempre bom sabermos que o nosso mérito é reconhecido por um júri competente que esta ali em frente com os olhos e os ouvidos bem abertos e é sempre uma sensação óptima chegar ao fim e saber que ganhei e consegui.
O Trompete foi o instrumento que lhe calhou ou foi escolhido por si?

Joana Bento: Comecei a tocar Flauta, passei para o Clarinete, Fliscorne e só depois passei para o Trompete. Ai pensei em não mudar mais e que era ao Trompete que me queria dedicar.
Quando é que surgiu este gosto pela música?

Joana Bento: Eu comecei os meus estudos aos nove anos na Banda Municipal de Valpaços e como tinha aulas com um trompetista José Guedes, que tinha estudado na ESPROARTE, ele encaminhou-me para a escola e como estava a gostar muito de música acabei por vir. Foi a melhor decisão que tomei.
E para o futuro, o que está a pensar fazer?

Joana Bento: O que eu queria mesmo era conseguir ir estudar para o estrangeiro. É um sonho um bocado alto, mas talvez estudar para os Estados Unidos na escola (Julliard School), mas é muito difícil.
O que é que se sente quando se está a tocar música?

Joana Bento: Isso depende muito do que estamos a tocar, a alturas em que eu estou a tocar uma coisa triste e dá-me para imaginar coisas dramáticas e o sentimento sai-me naturalmente. Outras vezes estou a tocar e simplesmente “desligo a ficha” e é como se adormece-se e só penso em por os sentimentos e as emoções cá para fora e só quando acabo de tocar é que volto acordar.

Por Nelson Silva em imprensaregional.com.pt