Em 1989 teve inicio uma experiência inovadora do ensino da música em Portugal: em duas pequenas cidades do Norte do país foram criadas as primeiras Escolas Profissionais de Música, projectos originais de iniciativa privada, com o apoio do Estado Português e financiamento da Comunidade Europeia. O sucesso e os resultados apresentados por estas escolas rapidamente permitiram constatar que se estava em presença de algo diferente, susceptível de mudar o panorama do altamente deficitário ensino da música em Portugal.

Destinadas objectivamente a proporcionar aos jovens uma preparação adequada para a vida activa, as escolas profissionais de música, constituindo-se como uma alternativa ao sistema formal de ensino de nível médio (12 aos 18 anos), foram sucessivamente alargadas a outras regiões do país.

As relações com a comunidade onde estão inseridas, sendo um real factor de progresso da sociedade portuguesa, com a realização sistemática de milhares de concertos, recitais e outros eventos de carácter cultural,  viabilizando a criação de novas oportunidades que permitem perspectivar a actividade artística como mais um sector da actividade produtiva, num país que se pretende em franco desenvolvimento, são algumas das características destas Escolas, que lhes tem permitido assegurar um lugar de destaque no ensino nacional e progressivamente afirmar-se internacionalmente.

A necessidade de consolidar o ensino profissional artístico e de aperfeiçoar e reforçar a sua identidade, dando-lhe um carácter nacional, está na origem da criação da APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes, constituída no ano de 1999 e integrando actualmente como associadas todas as Escolas Profissionais privadas de Música em actividade.

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