Os sucessivos atrasos nos pagamentos dos subsídios aos formandos e nos vencimentos aos formadores externos determinaram uma forma de protesto seguida pela maioria dos alunos: não comparecer às aulas nos dias 11 e 12 de Março, permanecendo à porta da Escola. Os mesmos alunos contactaram diversos órgãos de comunicação social (rádios, jornais e TV) e falaram sobre os atrasos do POPH.

Ainda na sexta-feira, dia 11 de Março, a Administração consegue realizar mais um pagamento de subsídios aos alunos, estando, no momento, por pagar o mês de Fevereiro. Aos formadores externos, estão por pagar os honorários referentes aos meses de Janeiro e Fevereiro, sendo que nalguns casos os docentes já não se deslocam à Escola para leccionar, situação que condiciona a perpetuação da contestação.

Na segunda-feira seguinte, dia 14 de Março, realizou-se uma reunião na Câmara Municipal com o Sr. Vereador da Educação e com a presença de elementos da Comissão de Pais, Direcção Pedagógica e um representante dos alunos, de forma a informar da gravidade da situação financeira que atravessa a escola. A Câmara comprometeu-se a fazer “pressão” junto da entidade POPH.

Entretanto, os alunos assumiram o compromisso de retomar as aulas por um período de quinze dias e a escola  vive uma aparente normalidade.

Findos os 15 dias – dia 28 de Março – e caso não ocorra qualquer resolução ou anúncio de respostas perante o problema exposto, os alunos manifestam intenção de voltar à contestação, com o apoio de Pais e Professores.

A EPABI, como todas as escolas Profissionais de música ainda não têm os orçamentos aprovados para o ano lectivo de 2010-2011 e ainda não receberam qualquer verba de financiamento.